Para 2025, analistas aumentaram a expectativa para inflação e mantiveram projeção para crescimento da economia
Por: Fernanda Strickland – Correio Braziliense / FONTE: DP
Economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir a projeção para a inflação em 2024 ao mesmo tempo em que passaram a considerar um crescimento maior da economia para o período. Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira (16) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,76% para 3,71% na semana.
A previsão para a inflação de 2025, por sua vez, foi elevada pela segunda semana consecutiva, de 3,53% para 3,56%. E, para 2026, continuou nos mesmos 3,50%, taxa de variação também esperada para a inflação de 2027.
A revisão, apesar de ligeira, fez com que as projeções ultrapassassem o teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, em 2024 e em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
Tradicionalmente divulgado na segunda-feira, o Focus teve sua publicação adiada para terça-feira devido à operação-padrão dos servidores do órgão. Trata-se do terceiro mês em que o relatório de mercado é publicado fora do prazo comum.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a mediana das projeções de 2024 avançou de uma expansão de 1,90% para 1,95%. A projeção para 2025 continuou em 2,0%, assim como a de 2026 e de 2027, nos mesmos 2,0%.
Selic
As projeções para a taxa básica de juros (Selic) permaneceram inalteradas em todo o horizonte da pesquisa. A estimativa para 2024 aumentou de 9% para 9,13%. Já em 2025, se manteve em 8,5%, assim como a projeção para 2026 e 2027.
Dólar
Com relação ao dólar, o mercado aumentou de R$ 4,95 para R$ 4,97 a cotação esperada para o fim deste ano. Há quatro semanas, a cotação projetada estava em R$ 4,95. Para 2025, as projeções da cotação da moeda norte-americana se mantêm estáveis há 14 semanas — em R$ 5. O mercado prevê uma cotação de R$ 5,03 para 2026; e de R$ 5,07 para 2027.
Confira as informações no Correio Braziliense.
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