Após decisão do TRT, consórcio reitera que seja mantida 60% da operação programada para o mês de agosto
Por: Aimé Kyrillos / FONTE: DP
O Grande Recife Consórcio de Transporte (CRCT) comunicou oficialmente ao Sindicato dos Operadores de Transporte e ao Sindicato dos Rodoviários a necessidade de manutenção parcial dos serviços de transporte público durante o período de greve em curso.
A medida visa assegurar o equilíbrio entre o direito constitucional de greve dos trabalhadores e a continuidade do serviço essencial de transporte público, vital para a população da Região Metropolitana do Recife.
Conforme determinação do CTM, será mantida 60% da operação programada para o mês de agosto nos horários de pico, quando a demanda é maior, e 40% nos horários fora de pico.
A decisão foi tomada para garantir que, mesmo em meio à paralisação, os cidadãos não sejam completamente privados do acesso ao transporte público.
O CTM reforçou que todo o serviço de transporte público é realizado por empresas que operam sob o regime de permissão ou concessão, sendo remuneradas pelo sistema.
Essas empresas são responsáveis por manter os vínculos com fornecedores de bens e serviços essenciais, assegurando a continuidade da operação programada, conforme estipulado pelos órgãos reguladores.
O órgão gestor do transporte público na região metropolitana do Recife acompanhará de perto o cumprimento da determinação, visando garantir que a população tenha acesso ao serviço de transporte, mesmo durante o movimento grevista.
Além disso, o Governo do Estado de Pernambuco fez um aporte significativo no sistema de transporte público em 2023, investindo aproximadamente R$ 270 milhões em subsídios tarifários para a população e mais R$ 56,7 milhões em infraestrutura, incluindo terminais e estações do sistema BRT.
Esses investimentos mostram o compromisso do governo em assegurar a qualidade e a continuidade do serviço de transporte público, mesmo diante de desafios como a greve dos rodoviários.
A greve representa um desafio significativo, mas com as medidas adotadas pelo CTM e o acompanhamento do governo estadual, espera-se minimizar os impactos sobre a população.
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